Infinito de palavras.

terça-feira, 16 de novembro de 2010
Eu seria capaz de escrever um livro, criar uma fábula, um filme ou milhões de metáforas para comparar à sentimentos ocultos que clamam por libertação; que gritam teu nome. Eu seria capaz de dizer tudo e mais um pouco, mesmo se me deixar falando sozinha, mesmo que a vergonha em teus olhos exclamassem por um não; eu falaria sem dó; num ato extremo de egoísmo, sem me preocupar com a repercusão que causaria no teu interior. E se tampasse os ouvidos, diria em libras, escreveria em outdoors, pixaria nos muros; e por onde passares haverá uma marca do meu amor; talvez doentio; talvez apaixonado demais ou quem sabe apenas corajoso.

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