Perdão.

terça-feira, 16 de novembro de 2010
Porque essa distância toda, amor...
Quanto mais eu te quero por perto, para mais longe você vai.
Eu não quero ter que cantar uma triste canção; uma canção de despedida. Não quero um coração partido.
Não quero chegar na estação de trem e ver você partir... sentir aquela brisa gelada, ouvir os ruídos do vento, inseridos num silêncio assassino.
Pra que essa distância toda, amor...
parece que esse poder de ter uma resposta para tudo, não é bem uma qualidade minha. Minha intenção, não é te fazer mal... eu sei que sou egoísta, que só penso nos meus manifestos passionais, mas eu tenho alma sensível e só você pode me libertar dessa devassidão. Não corra pra longe... não quero pensar na possibilidade de tropeçar ou ficar cega de amor e te perder de vista.
Porque essa distância toda, amor, me diga!
Eu sei que você não gosta de ser lido, que não gosta de se sentir vulnerável ou previsível, mas não consigo reprimir essa vontade terrivelmente incontrolável de tentar ver além do que todos conseguem.
Esse amor exclusivo aos meus próprios interesses me faz esquecer do que você quer e precisa.
Perdoe-me, amor.
Perdoe este ser inquieto, tomado pela quimera, que devaneia e que teima em te fazer infeliz.

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