Medo de amar .

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Não! Pare agora! Não segure a minha mão, não elogie o meu sorriso, não olhe assim pra dentro de mim, não desvende as cores do meu olho. Por favor, não faça o meu coração acelerar. Não me chame de sua menina, não me pegue pela cintura, não tire o cabelo do meu rosto, não beije a minha testa e nem cheire o meu pescoço.  Não me ligue de madrugada, não me faça perder o sono, não diga que tenho asas e nem me convide para voar, deixe-me com os pés no chão. Não ria das tolices que falo, não diga que sonhou conosco mais uma vez, não repare na vermelhidão do meu rosto. O mais importante: Não diga que me ama! Amor é coisa séria demais, é sentimento puro, e não deve ser declarado assim em vão. Não me faça promessas. Encarecidamente te peço que não me faça ficar estúpidamente apaixonada por você! Porque ao amor não quero mais me entregar, as feridas que fizeram deixaram cicatrizes, e com elas esse medo de amar.

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